E agora! O que fazer com embalagens vazias de defensivos agrícolas?
E agora! O que fazer com embalagens vazias de defensivos agrícolas?
Com o intuito de promover a destinação ambientalmente adequada de embalagens vazias de defensivos agrícolas, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) foi criado pelos próprios fabricantes dos defensivos que vislumbraram o projeto mediante a determinação da Lei federal nº 9.974/00, que prevê medidas de logística dos resíduos e embalagens de agrotóxicos.
Em março de 2002 teve início seu efetivo funcionamento. E através do programa Sistema Campo Limpo, conseguiu constituir o Brasil como pioneiro em logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, deixando países como França, Canadá e EUA para trás.
Em 1999, 50% das embalagens eram doadas, vendidas ou queimadas a céu aberto, sem nenhum tratamento ou gestão adequados. Causando grandes prejuízos ambientais como contaminações, do solo, de corpos hídricos, da fauna e flora, além dos danos gerado à saúde de quem realizava o manejo.
Hoje, 94% das embalagens primárias (aquelas que possuem contato direto com o produto) e 80% do total de embalagens, são destinadas corretamente.
O Sistema Campo Limpo contempla todo o território nacional com 411 unidades de recebimento e é baseado em uma metodologia de responsabilidade compartilhada pelos setores de: produção agrícola, canais de distribuição e cooperativas, indústrias e poder público.
O fluxo de logística reversa das embalagens é o seguinte: Lavagem – Armazenamento – Agendamento Eletrônico – Unidades de Recebimento – Destinação Final.
Atualmente, aproximadamente 560.000 toneladas de embalagens vazias já foram retiradas do meio ambiente.
A plataforma digital conta com inúmeros recursos como: Agendamento eletrônico; passo a passo de como lavar corretamente a embalagem; cursos EAD; downloads de materiais institucionais e educativos; unidades de recebimento e; muitas outras informações.
Acesse: ww.inpev.org.br
Fonte: inpEV
"Em minhas ações pelo meio ambiente, enquanto fazia a matéria Origem & Destino do Lixo Bebedouro SP que você encontra nas redes sociais e Facebook. certo dia registrando os tipos de descartes que o lixão clandestino recebe diariamente, contribuição de empresas, universidades, cooperativas, industrias, prestadores de serviço, grileiros de terra (escavações profundas retirando terra para vender aos cidadãos bebedourenses), registrei embalagens de defensivos agrícolas descartes de uma grande empresa que colocou em risco a saúde e a vida das dezenas de famílias que vive da reciclagem e tinha suas atividade naquele local, empresa a qual logo em seguida visitei reunindo com os diretores e registrando minhas denuncias e repudio quando ao descarte irregular, mas também registrei resíduos de fornalha, lâmpadas fluorescentes de universidades, chorume de industrias..., quero destacar que fico muito feliz quando recebo a informação da constituição de uma cooperativa de reciclagem, por outro lado é preciso romper a resistência de muitas destas empresas que poderiam contribuir na estruturação da cooperativa, é preciso destacar a importância de uma cooperativa isenta de vícios políticos para sobreviver em Bebedouro, a cidade registra o encerramento de varias cooperativas por vários motivos o principal deles são os interesses escusos da classe dos nobres edis...,. Apoiar a RECICLE é assumir compromisso com o Meio Ambiente é defender a flora, a fauna e principalmente preservação das aguas...". conclui o ativista Nilson Fernandes NFS
Foto: NFS